Capela Carlos Alberto
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Tipo | capela património cultural |
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Parte de | |
Fundação | |
Estatuto patrimonial | sem protecção legal (d) ![]() |
Localização |
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Coordenadas | 41° 08′ 46″ N, 8° 37′ 37″ O ![]() |
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![Mapa](https://maps.wikimedia.org/img/osm-intl,13,41.146046,-8.626845,270x270.png?lang=pt&domain=pt.wikipedia.org&title=Capela_Carlos_Alberto&revid=67458811&groups=_fb4c4fca868630dfcdbb953efe86131c8b95f7f3)
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A Capela de Carlos Alberto é um cenotáfio que, alguns anos após a sua construção, foi envolvido pelos Jardins do Palácio de Cristal, na cidade do Porto. É considerado o maior cenotáfio romântico em Portugal.[1]
A capela foi construída por iniciativa da princesa Augusta de Montléart, em memória do seu meio-irmão, o Rei do Piemonte-Sardenha, Carlos Alberto.
História
Carlos Alberto de Sabóia-Carignano e o Porto
Carlos Alberto é geralmente considerado como o pai da unificação da Itália, país que se formou somente depois da sua morte, a partir de várias entidades políticas, algumas das quais mais ou menos controladas pelo Império Austríaco. Carlos Alberto quis unificar sob o seu ceptro toda a Itália, mas teve de abdicar do trono da Sardenha-Piemonte, exilando-se no Porto em 1849, depois de ter sido derrotado pelos austríacos na Batalha de Novara.
Ao chegar ao Porto, o monarca hospedou-se na Hospedaria do Peixe, a funcionar no Palacete dos Viscondes de Balsemão, na então Praça dos Ferradores - hoje Praça Carlos Alberto, em memória da sua passagem pela referida hospedaria. Ali ficou, enquanto não lhe era disponibilizado um local para residir. Acabou mais tarde por se mudar para a Quinta da Macieirinha, (posterior Museu Romântico). Ali morreu em 1849. O seu corpo foi trasladado para Turim, em Itália.[2] Alguns anos depois, a meia-irmã Augusta de Montléart mandou construir este cenotáfio em sua memória, junto à dita quinta. As obras duraram perto de seis anos.[3] No interior foram colocadas três esculturas, adquiridas em Paris.
A primeira missa nesta capela-cenotáfio foi celebrada em 25 de Dezembro de 1861. A capela foi depois propriedade da Casa de Bragança, e isto até 1950, quando foi doada à Câmara do Porto pela rainha no exílio Dona Amélia.
Em época recente a capela passou a albergar os serviços religiosos da Paróquia da Santíssima Trindade da Igreja Luterana de Portugal, embora continue a ser propriedade do Município do Porto.
Referências
- ↑ QUEIROZ, Francisco - A Princesa Augusta de Montléart e a capela do Rei Carlos Alberto. In "Boletim da Associação Cultural Amigos do Porto", 3ª série, n.º 17, 1999, p. 71-80.
- ↑ QUEIROZ, Francisco - Memórias de Carlos Alberto no Porto. In "O Tripeiro", 7ª série, ano XVIII, n.º 6, Junho de 1999, p. 173-176.
- ↑ QUEIROZ, Francisco (2023). Augusta de Montléart. Pelplin: Bernardinum. ISBN 978-83-8333-048-8
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