Chico Lang

Chico Lang
Nome completo Francisco José Lang Fernandes de Oliveira
Nascimento 8 de junho de 1954 (69 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Formação Jornalismo
Ocupação jornalista esportivo
Alma mater Faculdade Cásper Líbero
Filho(s) 5 (Pedro, Bruna, Twany, Paulo e Sofia)
Atividade 1976 - presente
Trabalhos notáveis Mesa Redonda
Gazeta Esportiva
Site oficial

Francisco José Lang Fernandes de Oliveira, mais conhecido como Chico Lang (São Paulo, 8 de junho de 1954)[1], é um jornalista esportivo brasileiro.

Atualmente, é comentarista dos programas “Gazeta Esportiva” e Mesa Redonda, ambos da TV Gazeta, onde é Chefe de Reportagem.[2]

É torcedor do Corinthians.[1]

Carreira

Jornalismo

Se formou em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero.[3] começou sua carreira ao lado dos jornalistas José Reiner Fernandes e Roberto Antonio Carlessi, na fundação do Jornal Integração, em Tatuí, interior de São Paulo. Logo em seguida entrou para o jornal paulistano Notícias Populares, como repórter policial em 1976.[1] No mesmo periódico, também passou pelas editorias geral, saúde e esportes, na qual especializou-se. O editor-chefe do jornal era Ebrahim Ramadan e o de esportes era Dalmo Pessoa.

Posteriormente, em 1979, Chico passou pelo jornal Folha da Tarde, onde desempenhou as funções de redator, repórter especial, sub-editor, editor de esportes, editor de polícia e secretário de redação. Ali conheceu Carlos Brickmann, editor-chefe da publicação, que o convenceu a ser colunista esportivo, nascendo daí a seção Bola Solta.[2]

Entre muitas polêmicas protagonizadas por Chico Lang, houve uma envolvendo o piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna. Lang o chamava de "pé de chumbo", "motorista louco", "irresponsável do volante", entre outros adjetivos. A reação do público foi surpreendente. Milhares de cartas eram recebidas semanalmente a favor de Senna e contra Lang. Um dia um leitor chegou a invadir a redação do jornal buscando "acertar as contas" com o jornalista.

Em 1990, Chico fez parte de um pool entre a Folha da Tarde e a Folha de S.Paulo para cobrir a Copa do Mundo daquele ano na Itália. No retorno ao Brasil, ingressou no jornal A Gazeta Esportiva. Como repórter especial acompanhou a Seleção Brasileira em 1991 e 1992 em todos os amistosos disputados pela equipe, então dirigida pelo técnico Paulo Roberto Falcão.[2]

A pedido do então presidente da Fundação Cásper Líbero, Constantino Cury, Lang integrou-se também à equipe de esportes da TV Gazeta, comandada por Roberto Avallone. Formou-se, então, o que alguns analistas consideram a mais polêmica dupla de apresentadores de programas esportivos do país (pelo fato de Lang ser corintiano e Avallone, palmeirense). Certa vez, Lang quase chegou a ser assassinado por torcedores do Corinthians que o confundiram com Avallone, no estacionamento do Morumbi; por sorte, o apresentador Raul Gil estava no local e chegou a tempo de desfazer a confusão.[4]

O programa Mesa Redonda chegou, em 1993, a ultrapassar a Rede Globo em audiência. Em 1997, com o afastamento de Avallone por motivo de saúde, Chico Lang assumiu o comando do programa. Em 1998, Avallone retornou e os dois voltaram a dividir a apresentação do programa. Em 2003, por indicação de Lang, Flávio Prado veio da TV Cultura para ser o âncora do programa, função que exerce até os tempos atuais.

Em 2005, a direção da Fundação Cásper Líbero reativou a Rádio Gazeta, e Chico Lang aceitou comandar o tradicional programa da emissora, Disparada no Esporte, que tinha como coordenadora Regiani Ritter, considerada a musa do rádio esportivo brasileiro.[carece de fontes?]

Atualmente, Lang escreve colunas para as páginas eletrônicas da Gazeta Esportiva e para o jornal Expresso Popular, da cidade de Santos. Pelo primeiro desses periódicos, Lang cobriu a Copa do Mundo de 2002, realizada na Coreia do Sul e no Japão.[2] Pelo segundo, ele participa da coluna Duelo de Gigantes, escrevendo às quartas-feiras e sábados.

É comentarista do programa Gazeta Esportiva, exibido pela TV Gazeta de segunda a sexta-feira às 18 horas.

Política

Em 2016, afastou-se da Rede Gazeta, para dedicar-se à sua candidatura a vereador de São Paulo pelo PTN. Lang já havia se candidatado em 2012 pelo PTB, conseguindo 12 340 votos e assim como naquele ano, não conseguiu se eleger, conseguindo 5 865 votos.[5][6][7][8]

Em 2018, foi candidato ao cargo de deputado estadual por São Paulo, pelo PRB. Apesar de inserções de propagandas políticas em intervalos de jogos de futebol na Rede Globo, o jornalista não conseguiu ser eleito, obtendo 6 720 votos, ocupando o 396.º lugar.

Vida pessoal

Chico teve cinco filhos: Pedro, Bruna, Twany, Paulo e Sofia.[1] Em 9 dezembro de 2018, perdeu seu filho Paulo, de 23 anos, de suicídio, após se jogar da janela do prédio onde morava.[9] Menos de 9 meses depois, em 2 de agosto de 2019, perdeu seu segundo filho, Pedro de 40 anos, vítima de câncer de língua, provavelmente provocado pelo uso de crack.[10][11]

Referências

  1. a b c d «Chico Lang - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 4 de agosto de 2021 
  2. a b c d «Chico Lang». E Tenho Dito!. 9 de agosto de 2013. Consultado em 4 de agosto de 2021 
  3. «Terra - Infográficos». www.terra.com.br. Consultado em 4 de agosto de 2021 
  4. Barraqueiro e sofredor
  5. Chico Lang deve deixar TV para ser candidato a vereador da cidade de SP
  6. Eleições 2016: As (sub)celebridades que se candidataram
  7. Eleições 2016: saiba como foi o desempenho dos ex-jogadores e jornalistas esportivos nas urnas
  8. Candidatos a vereador 'famosos' obtêm votação pouco expressiva
  9. «'Dói demais no corpo e na alma', diz Chico Lang após morte do filho - Emais». Estadão. Consultado em 4 de agosto de 2021 
  10. «Chico Lang lamenta a morte de segundo filho: 'Fiz tudo que eu podia' - Emais». Estadão. Consultado em 4 de agosto de 2021 
  11. «Depressão e crack: Jornalista perde os dois filhos de forma trágica». R7. Consultado em 5 de agosto de 2019 

Ligações externas

  • Blog "E Tenho Dito!" no site Gazeta Esportiva
  • Chico Lang no Twitter