Domingos Brás

Domingos Brás foi um tecelão e político brasileiro, que exerceu o cargo de secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro entre 1932 e 1933.

Iniciou sua militância política em Petrópolis, onde atuou no sindicato dos trabalhadores da indústria têxtil. Preso em 1925, foi enviado à colônia penal de Clevelândia. Escreveu um artigo para o jornal anarquista A Plebe denunciando as condições dos presos no Oiapoque. Conseguiu fugir e voltar para o Rio de Janeiro em 1930[1] Foi candidato a deputado federal pelo Bloco Operário e Camponês, junto com Duvitiliano Ramos[2].

Filiado ao PCB, tornou-se secretário-geral e fez parte da tendência obreirista, embora ele mesmo também escrevesse poesia[3]. Destacou-se nas críticas a Leôncio Basbaum, a quem acusou de sabotagem, desvios ideológicos e "influência perniciosa pequeno-burguesa"[4].

Referências

  1. BRITO, Edson Machado de. Clevelândia do Norte (Oiapoque): tensões sociais e desterro na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa. In: Revista Escritas, 2, n 2 (2010), Goiânia: UFT/Kelps. Página 9
  2. Bloco Operário Camponês (BOC). FGV-CPDOC
  3. MOREIRA, Raimundo Nonato Pereira. Antônio Maciel Bonfim (Miranda): um esboço biográfico. Revista Brasileira de História. São Paulo, 2016. Página 8
  4. DULLES, John W.F. Anarchists and Communists in Brazil, 1900-1935. University of Texas Press, 2014. Página 366 (em inglês)
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