Frota M do Metrô de São Paulo

Frota M
Trem M01 em viagem de teste ---- Interior ----
Fabricante	Bombardier
Fábrica	Kingston (Ontário), Canadá e Hortolândia, SP[1]
Família	INNOVIA Monorail 300
Período de construção	2011–2014
Entrada em serviço	2014
Total construídos	25 trens / 150 carros
Total em serviço	25[2]
Formação	7 carros
Capacidade	1.002 passageiros (condição 6 passageiros/m2) 1.292 passageiros (condição 8 passageiros/m2)[3]
Operador	Metrô de São Paulo
Depósitos	Pátio Oratório (e futuramente Pátio Ragueb Chohfi)
Linhas	Prata
Especificações
Corpo	Alumínio
Comprimento Total	86,009 m[3][4]
Comprimento do veículo	11,845 m (carro C e D) --- 13,392 m (carro A)[3]
Largura	3,15 m
Altura	4,04 m
Velocidade máxima	80 km/h (máxima de operação) 90 km/h (máxima de projeto)[5]
Aceleração	1,2 m/s^2[5]
Desaceleração	1,3 m/s^2 (serviço) 1,7 m/s^2 (emergência)[5]
Tipo de tração	Elétrica (Corrente alternada)
Motor	Ímã permanente e corrente alternada[5]
Potência	96 kW cada motor (14 no total)[5]
Tipo de transmissão	Manual / Manual Controlado / CBTC[5]
Tipo de climatização	HVAC
Alimentação	750 VCC
Captação de energia	Trilhos paralelos à via
Freios	Regenerativo e Reostático (nas estações), Hidráulico (atrito)[5]
segurança	Interface de comunicação de áudio com Centro de Controle Operacional / Botões de abertura de portas / Extintores de incêndio (2 por carro) / Travamento automático das folhas de portas / CBTC Bombardier Cityflo 650
Bitola	690 mm (espessura da viga-trilho)[5]

A Frota M do Metrô de São Paulo^[6] é uma série de trens fabricados pela empresa Bombardier^[7] entre os anos de 2011 e 2014, para compor a frota de veículos que prestariam serviços na recém-inaugurada Linha 15 - Prata, aberta em 2014.^[8] Essa é a primeira linha operada por trens do tipo Monotrilho do Estado de São Paulo.^[9]

Acidentes e Incidentes

• No dia 14 de outubro de 2016, um trem partiu da Estação Oratório com suas portas abertas, o que por sorte não causou acidentes, devido a um erro na programação feita pela Bombardier nos computadores da composição.^[10]

• Em 29 de janeiro de 2019, dois trens em testes colidiram na ainda não inaugurada Estação Jardim Planalto.^[11] Segundo laudo da Companhia do Metropolitano, o acidente foi causado por falha humana.^[12]

• Em janeiro de 2020, parafusos caíram de um dos AMVs (Aparelho de Mudança de Via) da linha, fazendo-a operar com restrição de velocidade por cinco dias.^[13]

• Em 27 de fevereiro de 2020, um pneu do trem M20 explodiu, paralisando o sistema completamente. Após técnicos da Bombardier e do Metrô estudarem e repararem os equipamentos, o trecho foi reaberto parcialmente em 1° de junho^[14] e sem restrições no dia 18 de junho.^[15] Segundo o secretário dos transportes metropolitanos Alexandre Baldy, uma das possíveis causas do incidente foram imperfeições nos trilhos de concreto, que causaram vibrações excessivas, fazendo o mecanismo runflat do pneu tocar na borracha por dentro da roda, causando dano prematuro e subsequente ruptura.^[16][17] Após investigação, foi descoberto que todos os 23 trens operacionais da linha tiveram seus pneus afetados por esse problema.^[18]
• Em 8 de março de 2023, os trens M14 e M15 colidiram entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto às 4:30, durante a preparação para o início da operação comercial.^[19] Como a linha ainda não estava aberta, os trens estavam sem passageiros, mas havia operadores a bordo, e um deles teve ferimentos leves.^[20] No dia seguinte, durante a remoção dos trens batidos, eles colidiram novamente, dessa vez sem feridos.^[21] Ambos foram removidos em sequência ao pátio, sem outros incidentes no percurso.^[22]

Ver também

• Frota do Metrô de São Paulo
• Linha 15 do Metrô de São Paulo
• Metrô de São Paulo

Referências

Ligações externas

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
	Imagens e media no Commons

• «Página oficial do Metrô» 
• «Secretaria dos Transportes Metropolitanos» 

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